sexta-feira, 26 de abril de 2013

"Ciganos" rumo ao Ceará



Dando prosseguimento a turnê pelo nordeste, a Escarcéu levará seu espetáculo Ciganos para Janduís (dia 26/04 - sexta feira), de onde seguirá para Crato e Nova Olinda no Ceará para apresentações nos dias 27 e 28/04 (Sábado e Domingo).

Espetáculo: CIGANOS
Modalidade: Rua
Gênero: Épico
Direção e
Dramaturgia: Nonato Santos
Direção Musical e Trilha Original: Mazinho Viana e Roberlilson Paulino
Assistência de Direção: Roberlilson Paulino
Figurino e Cenografia: Lenilda Sousa
Projeto de Iluminação: Ilê dos Santos
Execução Musical: Alan Barbosa
Maquiagem: Savana Tomaz
Produção: Lenilda Sousa
Assessoria de Imprensa:
Camila Paula e
Jeane Meire



Elenco:
Roberlilson Paulino
Lenilda Sousa
Savana Tomás
Nonato Santos
Camila de Paula
Jeane Meire
Lígia Morais
Caio Medeiros




sábado, 13 de abril de 2013

Cia Escarcéu apresenta espetáculo “CIGANOS” em Catolé do Rocha (PB)




    Após apresentações nas cidades de Angicos/RN, Apodi/RN, Icapuí/CE e Assú/RN e Mossoró, o espetáculo será apresentado hoje, às 17:30, na praça José Sérgio Maia, em frente ao colégio Francisca Mendes, Catolé do Rocha/PB.
    Aprovado pelo Prêmio Funarte de Artes Cênicas na Rua, a temporada 2013 da Cia Escarcéu de Teatro, fará ainda apresentações nas cidades de Pau dos Ferros, Caicó, Jaduís e Natal/RN. Estão incluídas na temporada as cidades de Catolé do Rocha e Campina Grande, na Paraíba; Olinda e Arco Verde/PE e Juazeiro do Norte e Crato no Ceará. 
   O espetáculo Ciganos é resultado de uma criação colaborativa baseada em vivências estéticas desenvolvidas pela Companhia Escarcéu. A dramaturgia do espetáculo é fruto de um trabalho que utilizou um conjunto de técnicas cênicas que envolveu a participação de todos os integrantes da Companhia. O texto final é de autoria de Nonato Santos. A música do espetáculo foi compostas pelo ator e percussionista Roberlilson Paulino, os figurinos são da  atriz/figurinista Lenilda Sousa e a coreografia do é assinada pelo professor Sadraque Tavares.
     CIGANOS representa a experimentação de novos caminhos e linguagens teatrais. A experiência surge do desejo de falar sobre uma cultura pouco conhecida na região, mas rica em costumes, crenças e tradições. O espetáculo mostra a partir de elementos cênicos, as vivências e histórias míticas de um povo nômade que caminha pelo mundo compartilhando experiências e conhecimentos.

terça-feira, 2 de abril de 2013

ESSENCIAIS

Crítica do Filósofo José Heitor Barbosa sobre o espetáculo Ciganos

Recentemente tive a oportunidade de assistir ao espetáculo “Ciganos”, realizado pela Cia de teatro de rua Escarcéu. O espetáculo desenvolvido pelo grupo se fundamentaria na tradição cigana, utilizando-se dessa cultura (e de sua estética) para estabelecer, em minha interpretação, uma narrativa ao melhor estilo clássico.
O Primeiro aspecto do qual pude notar era o próprio figurino dos atores que correspondia ao imaginário popular da particular indumentária daqueles grupos nômades, em toda a sua vivacidade de cores, das roupas ricamente confeccionadas e dos seus numerosos adornos. No decorrer do espetáculo, podíamos notar também outros aspectos essenciais que era a forte presença da música e da dança, sempre realizadas num tom alegre e festivo, o que me pareceu formar uma espécie de tríade (constituída de figurino, dança e música) que se prestava para ressaltava o vigor com o qual é marcada esta tradição.
Em segundo lugar, percebi que o enredo recorria, em linhas gerais, as características formais de textos épicos clássicos, tomando por referência o grego (pelo qual possuo maior identificação), em que temos um personagem principal (no espetáculo, Kali) que este imbuído de um destino especial, e do qual terá de carregar também todo o destino do seu povo e para isso se faz necessário deixar a sua casa e sua pátria na realização deste destino.
Para o momento inicial da jornada há sempre a presença de um guia, a mãe de Kali representa essa figura mais experiente que aconselha e orienta o filho para os perigos e dificuldades a serem vencidas, esta representação feminina não é corriqueira, ela é utilizada com bastante recorrência como personagem que direciona caminhos, num correlato com as figuras oraculares ou possuindo esses próprios atributos de oráculo.
O enredo do “Ciganos”, mantem a ideia das tarefas a serem superadas para que haja o amadurecimento e transformação do personagem central, e toda modificação envolverá o contato de si para consigo mesmo e para com seu próprio grupo, desse modo, vai-se estabelecendo relações de identidade, comprometimento e responsabilidade, meios pelos quais deve-se percorrer para o cumprimento da jornada, para que, enfim,Kali pudesse retornar ao próprio lar (e ao descanso e glória, depois de todo o esforço realizado) já transmutado em outra pessoa.
Estas foram às linhas gerais do qual pude perceber no espetáculo “Ciganos”, existe ainda outras referências específicas das próprias lendas ciganas, mas quanto a extensão dessas raízes no espetáculo eu não sei ao certo mensurá-las.





Nos Confins do Horizonte

Estamos preparando nosso novo espetáculo. Nos Confins do Horizonte . O espetáculo  é resultante de investigações cênicas e experimentaçõe...