sábado, 21 de novembro de 2020

Sempre Negra


 Negra. Espetáculo montado no ano de 2006 foi apresentado em diversas escolas públicas de Mossoró, algumas cidades do Rio Grande do Norte e Paraíba.  O tema era racismo religioso, mulher negra, extermínio da juventude preta e arte negra. Vale lembrar que dia 20 de novembro é dia de luta contra o recismo.

Entre Elas

 

Em tempos de pandemia nossa arte ganhou as redes conversando com as atrizes que fizeram e fazem a história da Escarcéu. O teatro é o presente em compartilha. É intercâmbio de energias e sensações. 
Entre Elas, foi uma água na sede de presença que sentimos em épocas pandêmicas.
Entre Elas foi nossa forma de comemorar nossos 34 anos de teatro.

quinta-feira, 26 de julho de 2018

Homenageada

A atriz Lenilda Sousa foi uma das homenageadas do IV Encontro de Mulheres Negras do RN.




Atriz Lenilda Sousa e a Profª Drª Adir Canário recebendo as homenagens



Realizado ontem na cidade de Natal, o encontro homenageou mulheres com atuação expressiva nos movimentos sociais, culturais e artístico do nosso Estado.
Mulheres de expressão e de lutas pelos direitos e cidadania

sábado, 7 de julho de 2018

Trinta e Dois Anos

Pois então!
Estamos em cenatrinta e dois anos.
Sonhos renovados, atuações revigoradas.

Estamos sempre em busca de novos caminhos!

Foto de Wigna Ribeiro

 

quarta-feira, 13 de junho de 2018

NOS CONFINS DO HORIZONTE





Espetáculo com a Companhia Escarcéu de Teatro.

Gravado no dia 24 de maio de 2018 no Teatro Municipal de Mossoró.

Direção de Hélio Lima e Dramaturgia de Nonato Santos

Elenco: Nonato Santos; Lenilda Sousa; Roberlilson Paulino e Mikaelly Moreira

Músicas de Berg Bone

segunda-feira, 21 de maio de 2018

A Vida é só Desafio

Hélio Lima - Diretor do Espetáculo

A vida é só desafio. “Nos confins do horizonte” é uma peça-silhueta da perspectiva de olhos virados. Um impulso para dentro. O estar-cá-fora. Uma permissão de ser e de não ser. O olhar de espectador de um encenador na sala espelhada. Vejo-me assim, idiossincrático, entre histórias que se atravessam na cena daqui e de agora. Toda escolha é uma opção, e todo encenador traz consigo, de uma forma ou de outra, dispositivos e linguagens. Qualquer movimento na cena tem precisão de sentido. É a imagem corporal temperada com os modos de pensar e ser da arte. Experiência e experimento que, sem o exaustivo diálogo e o não-se-deixar-fluir de desejo, no escoar do acontecer cênico, não haveria nenhum horizonte, a não ser uma linha vertical, sem superfície plana, de profundidade e altitude. Perder-se para se encontrar. Assim a linha disforme e desviada da narrativa segue tentando arrebatar sentidos e nunca significados. A morte do pai parece necessária, como um mote do poema ou um motim. Perder o rumo. Uma Trupe conectada por avarias, por dissonâncias. O devir-criança e o devir-mulher em mutação fragmentam as linhas de significações. Lorde se angustia com o porvir. Bufo conforma-se com suas certezas temporárias. Bela é a potência de um devir-criança, de um fluxo cortado pela máquina-desejante. Ziga, um devir-mulher, moléculas de vida e morte, o grito de Edvard Munch, uma esganiçada voz inconformada: os yanomamis, as crianças, os quilombolas, as mulheres, LGBTs, o grito: Marielle vive! Não ao golpe! Fim da perversidade aos direitos conquistados! No entre, no caos, o Roto, amiúde e transversal, cintilando a cena de ruídos e harmonias, antonímia de assimetria, discrepâncias sonoras desejadas, e vozes em desacordos. Como encenador teço o manifesto ao espectador-Deus do centro, da margem, do presente e onipresente estado de ser dos artistas, antes do seu desaparecimento. Mas afinal que escola é essa? Entre os folguedos no nordeste brasileiro, práxis teatrais no palco e na rua, vivências e estudos dramáticos multiculturais na academia de pedagogia do teatro de Heidelberg na Alemanha, emerge em mim um modo de ser na arte do teatro, na sala de aula e na vida. Um estado de inspiração que me permito e faço as conexões com os outros. Da simbiose, gratidão, a criança nasceu e foi nomeada “Nos confins do horizonte”, engatinhou e já fica em pé, abraço-a e sigo.


Mossoró, 25 de maio de 2018
Hélio Lima

quarta-feira, 4 de abril de 2018

Escarcéu no Teatro de Mossoró

Link para ler e baixar livro Escarcéu no Teatro de Mossoró, lançado pela Edições UERN, no dia 27 de março de 2018.

https://issuu.com/eduern/docs/escac__u_no_teatro_de_mossor___perc


Impressões do espetáculo Nos Confins do Horizonte

Esse texto é da Socióloga e Atriz Viviana Mesquita


 Lenilda: Eu Gostei muito.

* Achei que Nonato estava esplêndido (fazia tempo que não via Nonato em cena, amei).
* O espetáculo  é no geral bastanete metafórico, intrigante.
* Particularmente me emocionei do começo ao fim.
* A presença de Railson era praticamente parte do espetáculo. (Tive essa impressão talvez, por ter vivido um tempo da Escarcéu onde ele era muito presente e também por conhecer a história da Escarcéu).
 * Achei o espetáculo no geral muito limpo e sem ruídos.
* Sonoplastia em sintonia com o todo, atores e atrizes bem avontade com a música.
* O figurino leve, porém elegante e discreto, gostei dos adereços.
* achei muito bacana a forma como faziam as trocas de cena deixando o foco no centro (o que era muito legal, porque vcs faziam toda movimentação no palco, no entanto quase que imperceptível)
* A presença do jogo do teatro de rua no palco feito com muita maestria.
* Como conheço vcs percebi em algumas raros momentos um toque de improviso, também imperceptível ao olho da plateia, mais eu achei massa, as sacadas.
* Gostei da atuação de todos, Nonato estava esplêndido. Vc tava linda e leve, os meninos bem sintonizados.
* O momento da catarse, quando nonato diz: gostaram do ensaio e Roberlilson diz KD a camisa de Pai. Me marcou muito, essa cena merecia aplausos de pé.

Muito lindo mesmo. Amei
Viviana Mesquita: Ex atriz da Escarcéu, especialista em  Artes Cênicas e mestra em Ciências sociais .

Nos Confins do Horizonte

Estamos preparando nosso novo espetáculo. Nos Confins do Horizonte . O espetáculo  é resultante de investigações cênicas e experimentaçõe...