PROCESSO COLABORATIVO DE CRIAÇÃO CÊNICA DO GRUPO DE TEATRO
UNIVERSITÁRIOS MOSSOROENSE
Raimundo Nonato Santos da Costa[1]
RESUMO: A proposição deste artigo é descrever os aspectos estruturais e
históricos que influenciaram na escolha do processo colaborativo de trabalho adotado como
modelo para encenação do espetáculo O Segredo da Arca de Trancoso, texto de autoria do pernambucano Luiz Felipe Botelho, montado pelo Grupo de
Teatro Universitário Mossoroense – GRUTUM no ano de 2014, com duração de 15
minutos e temporada exibido em pequenas salas, cuja montagem do espetáculo foi realizada utilizando
técnicas do teatro de bonecos, respaldada estética e teoricamente nos
espetáculos de mamulengos.
Palavras-chave: Processo Colaborativo. Mamulengo.
Teatro. Bonecos.
ABSTRACT: The
proposition of this article is to describe the structural and historical
aspects that influenced the choice of collaborative work process adopted as a
model to show the staging The Secret of the Ark of Trancoso, written text of
Pernambuco Luiz Felipe Botelho, assembled by the University Theatre Group
Mossoroense – GRUTUM in 2014, with 15 minutes duration and season displayed in
small rooms, which mount the show was performed using puppetry techniques,
supported aesthetics and theory in mamulengos shows.
Key
words: Collaborative process. Mamulengo. Theater.
puppet.
Introdução
O
projeto Histórias de Trancoso, foi desenvolvido
pelo Grupo de Teatro Universitário de Mossoró – GRUTUM, cuja proposta
metodológica consistiu em pesquisa de caráter teórico sobre a história do
teatro com formas animadas no Rio Grande do Norte, a estética e formas de
manipulação, concepção e construção de bonecos, concomitante com realização de
laboratórios e oficinas práticas de manipulação, concepção e construção dos bonecos
que foram utilizados na montagem do espetáculo.
Após a produção/elaboração/concepção
dos bonecos, adereços e cenários, foram realizadas seis apresentações do
espetáculo O Segredo da Arca de Trancoso
no Campus Central da UERN, após as exibições, buscando captar o nível de
recepção e entendimento a cerca do espetáculo e da dimensão acadêmica,
artístico e cultural da proposta, realizamos, com a participação de discentes,
docentes, servidores técnicos e de pessoas externas à UERN, rodas de conversas com
público-alvo.
Considerando
as especificidades da comunidade em que atuam as
instituições de ensino superior devem ser potencialmente fomentadoras de
políticas públicas, que favorecem, por meio de suas Pró-Reitorias de Extensão a
democratização, o acesso e fruição dos bens culturais para as pessoas em geral.
Visto por esse ponto, o Grupo de Teatro Universitário de Mossoró – GRUTUM,
vinculado a Diretoria de Educação, Cultura e Artes, setor ligado a Pró-Reitoria
de Extensão da UERN, vem através de sua atuação artística, desenvolvendo ações
que favorecem a democratização do conhecimento e ao mesmo tempo, respeitando e
utilizando os saberes populares locais na construção de seus trabalhos cênicos,
ampliando o conhecimento de seu elenco.
Os
integrantes do GRUTUM, em sua maioria, são alunos e alunas de diversos cursos
de graduação e pós-graduação da UERN, contando também, com integrantes da
comunidade não acadêmica em seu elenco. O grupo universitário, entende que a
Extensão Universitária deve servir como instrumento de inserção social,
aproximando a academia das comunidades adjacentes.
Se
faz necessário que os/as integrantes grupo de teatro da UERN, por meio da
atuação cênica, possam através da organização de suas atividades artísticas,
agir como disseminadores(ras) de arte e cultura destinando parte de suas
atividades à disseminação de sua produção cênica junto à
comunidade e/ou segmentos sociais
residentes em bairros periféricos, escolas públicas, entre outros
e, com baixo poder de acesso a bens
culturais.
Com
a montagem do espetáculo O Segredo da
Arca de Trancoso, inspirado no universo dos contos orais brasileiros e na
estética do mamulengo, o GRUTUM apoiou-se na linguagem do teatro de bonecos,
adotado como matriz cultural e processo criativo do seu trabalho, utilizando o
método colaborativo para criação e concepção espetacular, investindo assim, na
formação artística continuada de seus integrantes, buscando sempre a interação
entre extensão, ensino e pesquisa como princípio norteador de seu trabalho
cênico.

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Foto 1: Bonecos de manipulação.
Sobre
o processo colaborativo cabe aqui
ressaltar que o termo e a noção de criação em coletivo é secular para o teatro.
Presente em relatos de diversos nomes importantes da história do teatro
mundial, como por exemplo Shakespeare, Molière e Brecht, entre outros, a noção
de processo criativo ou compartilhado é secular quando se trata do teatro
popular.
Não se trata de inovação, mas de uma atualização de
práticas, uma vez que o processo colaborativo não é apenas uma sequência de
exercício prático de criação, mas um conjunto de procedimentos que busca
responder ao momento histórico e social ao qual pertence e que, na prática,
cada coletivo teatral utiliza à sua maneira.
Adélia
Nicolete (2003: 206) afirma que: “o processo colaborativo
é uma modalidade de construção do espetáculo contemporâneo que se caracteriza,
basicamente, pela equiparação das responsabilidades criativas”. O temo processo
colaborativo é remanescente do termo criação
coletiva muito utilizado pelos coletivos teatrais da década de 1970 e a
década de 1980. A criação coletiva vem sendo considerada, por diversos autores,
como uma antecedente histórica do processo colaborativo.
A noção de criação coletiva é inseparável da noção de
teatro quanto arte produzida coletivamente. O teatro é por excelência uma arte
convergente, porquê uni diversas outras artes a serviço de sua criação, sendo
portanto, coletiva em diversos sentidos. Mesmo quando determinados agentes da
criação cênica, como por exemplo, o encenador do espetáculo, como aconteceu no
Brasil, na chamada de década do encenador durante os anos 1980, exerce suas
funções criativas fazendo-a preponderar sobre as outras no direcionamento do
trabalho em teatro, o aspecto coletivo inerente ao trabalho teatral se faz presente
na cena.
Antônio Araújo, nos lembra em sua tese de doutorado,
que:
A
expressão processo colaborativo começou a ser usada na segunda metade da década
de 90 dentro de um contexto de retomada do movimento de teatro de grupo na cena
paulistana. O retorno desta perspectiva grupal, que aparece quase como um
contraponto à hegemonia do encenador no teatro brasileiro da década anterior,
vai, pouco a pouco, ganhando uma dimensão nacional.
(ARAÚJO, 2008, p. 57).
Devido ao seu processo de criação e da necessidade de
participação ativa do outro, o GRUTUM buscou com o processo colaborativo,
promover uma síntese das experiências realizadas em montagens anteriores,
mediante a horizontalização das relações entre os criadores do espetáculo, no
qual, todos os envolvidos tiveram participação em todas as etapas da construção
do trabalho.
O COLABORATIVO COMO PRINCÍPIO CRIADOR DE UMA
OBRA PLURAL
Como
parte integrante e indissociável da montagem, os integrantes do elenco do
GRUTUM, realizaram levantamento buscando identificar e catalogar os
“mamulengueiros” do Rio Grande do
Norte. A denominação dos bonecos
variam de uma região para outra no Brasil e podem ser chamados de: “Briguela ou
João Minhoca em Minas Gerais; Mané Gostoso na Bahia; Mamulengo em Pernambuco e
no Rio Grande do Norte de João Redondo”.
Neste
sentido, a curta temporada do espetáculo coadunou os princípios extensionistas
da UERN e os do Plano Nacional de Cultura, na medida em que contribui para
preservar e difundir a arte e a cultura, promovendo a formação de público, a
recepção qualificada e a abertura de espaços para novas produções artísticas.
A
estrutura cênica do espetáculo O SEGREDO DA ARCA DE TRANCOSO, caracterizou-se
pela apropriação de linguagem do teatro de bonecos, mais especificamente, do
mamulengo, possibilitando aos integrantes do GRUTUM a vivência com o teatro de
formas animadas, possibilitando a experimentação da relação dicotômica entre o
mamulengo e o mamulengueiro. Esta relação foi bastante explorada na encenação,
a partir do estabelecimento de um divertido jogo onde frequentemente se
invertiam as posições entre o manipulador e o manipulado.
Os conceitos de apropriação utilizados
neste trabalho referem-se à abordagem estética e conceitual relacionados à
encenação, defendida por Alex Beigui em sua tese de doutoramento e, ao conceito
proposto por Idelette Muzart F. dos Santos no que se refere às experiências com
o texto literário, por considerá-los mais adequado à compreensão da experiência
estética e social que o GRUTUM teve
ao encenar o texto O Segredo da Arca de
Trancoso.
Partindo
da apropriação do texto escrito, o espetáculo realizado pelo GRUTUM colocou em
paralelo as atribuições de cada um dos participantes no processo de encenação,
objetivando alocar todos os agentes envolvidos como criadores a serviço da
construção da cena. Esta horizontalidade das relações na construção cênica é
geralmente identificada com um princípio básico do procedimento colaborativo. O
caráter dialógico do processo da encenação fundamentado nas múltiplas
interferências dos diversos agentes da cena na realização do espetáculo foi
determinante para concretização da montagem.
No
caso específico do GRUTUM, este processo foi resultante da investigação e
experimentação dos atores/atrizes com a linguagem do teatro de animação, cujo
propósito foi causar impacto positivo no teatro produzido pelo grupo, adotando
como norma a utilização de espaços cênicos, que por se tratar de uma
experiência nova dentro do seu modo de produção, passou a ser compartilhado e
experimentado por todos integrantes, já que o processo colaborativo foi
utilizado enquanto método e perspectiva criativa para a montagem do espetáculo.
A organização, a encenação e a
produção do espetáculo foram inspirados pelos princípios do processo
colaborativo e na horizontalidade nas relações entre os agentes criativos do
espetáculo. Desse modo, o grupo ampliou as possibilidades de construção cênica
devido à continuidade da investigação criativa.
A
encenação do espetáculo O Segredo da Arca
de Trancoso orientou-se pelo processo colaborativo de produção, processo
que o dramaturgo Luiz A. Abreu (2003:5) descreve como: “proposta de construção
do espetáculo teatral que se caracteriza por uma participação ampla de todos os
integrantes do grupo na criação do espetáculo”.
A
escolha da metodologia da criação colaborativa empregada no trabalho de
montagem do espetáculo foi uma resposta à necessidade de entender o teatro de
animação enquanto brincadeira teatral. Entendimento este que representava a
busca dos integrantes do grupo e que foi buscado coletivamente por todos/todas.
A
cultura popular e suas brincadeiras, tem sido objetos de debates, reflexões e
estudos no meio acadêmico. A partir das brincadeiras, que são ao mesmo tempo
diversão e rito social, o GRUTUM buscou as bases para a experimentação do seu
“fazer teatral”.
Brinquedo
ou brincadeira é a denominação frequentemente utilizada para designar as
manifestações cênicas populares do nordeste nas quais os participantes se
consideram “brincantes”, segundo Hermilo Borba Filho (2007: 17), “os próprios
participantes dessas manifestações se consideram e se auto intitulam
brincantes, definindo a função como Brinquedo ou Brincadeira”.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Ao
adotar como metodologia de trabalho o processo colaborativo e ao estabelecer a
ponte entre o estudar teatro e relacioná-lo a prática da encenação, logo nos primeiros encontros, fizemos
exercícios para estimular tanto a linguagem corporal do elenco quanto
exercícios para memória, interpretação, criatividade e voz.
Nas
semanas seguintes, focamos na montagem das cenas do espetáculo de forma mais
direta. A peça foi projetada para ter como espaço cênico as salas de aula, por
isso, todo o cenário foi relativamente de fácil montagem, a dramaturgia e a
encenação foram inspiradas pelas manifestações da nossa cultura popular,
portanto, bastante coloquial, para possibilitar a fácil compreensão do público.
Optamos
por criar um clima de colônia de férias já na encenação do prólogo, trazendo
para cena lençóis espalhados pelo chão e todo o elenco vestidos com pijamas. Começamos por deixar os elementos de cena a
serem utilizados numa mesa, depois foi observado que ficaria mais dinâmico
colocar uma arara para figurinos, de modo que elenco os pegassem de forma
natural, como se faz cotidianamente.
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Foto 2: Cena do prólogo do espetáculo
Coletivamente
criamos em formato de estória para dormir uma narração, feita da forma mais
simples e espontânea possível. Utilizamos máscaras para composição de
personagens que classificamos como fantásticos e bonecos para os personagens
que chamamos de sobrenaturais. As máscaras e os bonecos foram elaborados a
partir da realização de uma oficina de construção e manipulação de bonecos e
contou com participação de todo o elenco.
Definimos
coletivamente os papéis e começamos a ensaiar, nessa fase do trabalho tivemos a
oportunidade de colaborativamente ajustar o roteiro de acordo com nossa
necessidade, de perceber nossas possibilidades cênicas e de nos orientarmos, um
aos outros, sobre como superá-las. A atriz Fernanda V. Mesquita, afirmou em sua
avaliação que: “esse foi um dos grandes pontos positivos que percebi no grupo —
a capacidade de cooperação — o que nos ajudou a passar por várias
adversidades.”
Concomitante com a montagem do
espetáculo, foram organizadas as equipes de divulgação e produção, que ficou
responsável pelos figurinos, cenários e o que mais fosse necessário para as
apresentações. E aqui cabe registrar que mesmo durante o período de recesso das
aulas e das apresentações, o grupo decidiu aproveitar o tempo e a oportunidade,
conforme registrado em memória de reunião do GRUTUM, “começar um curso de
técnica vocal, visando expandir capacidades e melhorar o trabalho dos atores e
atrizes do espetáculo O Segredo da Arca
de Trancoso”, bem como em espetáculos futuros.
Considerações Finais
Podemos
observar que a partir da experiência vivenciada pelo GRUTUM com o espetáculo O Segredo da Arca de Trancoso o grupo
começou a experimentar além da linguagem do teatro de animação, a demonstrar
mais cuidado com suas produções cênicas, o que, a nosso ver, representou um
avanço para organização interna do grupo. As influências foram mútuas e
múltiplas, inclusive pelo embate de ideias acerca da produção teatral e sua
função na sociedade local.
Como
metodologia de avaliação utilizamo a técnica de roda de conversa para
estabelecermos a relação entre as ações do projeto que chamamos de “Histórias
de Trancoso” e as atividades acadêmico, científicos culturais da nossa
instituição e sua capacidade de articulação com os demais projetos de extensão
em desenvolvimento na UERN na área artístico-cultural de nossa Universidade.
A
ocupação de salas de aula como local da encenação para realização do
espetáculo, a adoção do processo colaborativo, com sua relação dialógica e
participativa entre os integrantes da do GRUTUM durante o processo de montagem
do trabalho possibilitaram aprendizados internos e externos, que pela própria
dinâmica do trabalho, lhe serviu de base para solidificação do grupo e
manutenção dos estudos e das pesquisas.
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