
O teatro (e seu tempo) e seu espaço:
casa cheia de estranhas latumias.
São brinquedos ? são ritos ? São orgia ?
são ciência? - essas vozes nesse palco?
Onde a dança, e o silêncio. E onde o claro,
e o escuro. E onde a fala (a fala fere)
guerrilheira entre os corpos, onde inscreve
sobre a vida e o tempo e seu resíduos.
Lá, renascem-se os olhos e os ouvidos
com a palavra gritada à queima-pele.
* Braulio Tavares (in Os martelos de Trupizupe p100)
Nenhum comentário:
Postar um comentário